Siló Igreja Crista
 
 

O PODER “ATIVO” DO SANGUE DE JESUS

Por Ézio Luiz Pereira

“Se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (I João 1:7)

Do que se lê no texto bíblico acima transcrito, extrai-se uma sequência lógica, sucessiva e, mais ainda, progressiva, em três “estações”, sem interposição de condicionantes humanas, de maneira que o ato humano, veiculado pela fé e impulsionado pela escolha, é “andar na Luz” (acompanhado da partícula “se”), pois que, adotando o primeiro comportamento - “andar na Luz” - ocorrerá duas consequências inexoráveis, ofertadas divinamente, tais sejam: “ter comunhão uns com os outros” (plano da horizontalidade) e “o Sangue de Jesus emite a sua eficácia ativa purificadora” (plano da verticalidade). Portanto, o poder não é “passivo” (dependente de provocação pelo “clamor” litúrgico); ele é poderosamente ativo, pois que a única condicionante é: “SE andarmos na luz”. Assim é que, o poder ativo do Sangue de Jesus é maior do que se possa pensar.

Sob esse viés bíblico interpretativo, o poder eterno contido no Sangue de Jesus, que foi aspergido em prol do ser humano, na cruz do Calvário, não está apenas em estado latente/inerte, numa potência adormecida, aguardando ser “acionado” - via “clamor” - ou “renovado”, como se ele tivesse um “prazo de validade” tênue e limitado. Ele não é estático; ele é dinâmico. Ele não é passivo/inerte/apático/adormecido; ele é ativo, não dependente de vontade humana. Ele não é limitado e condicionado a um ato provocatório humano pelo “clamor”; ele transcende e atua por si e para nós. Ele não é estanque; ele é uma Fonte Continuamente Inesgotável.

Sob esse enfoque, a eficácia do Sangue de Jesus não depende de orações litúrgicas repetitivas formatadas formulares, previamente elaboradas por uma instituição religiosa, como uma espécie de “mantra” sacramental e “mágico”, porque a sua virtude misteriosa sobrepuja às “rezas”, supera ao chamado “clamor”. Ele não é fragmentado com eficácia contida e periódica; ele é contínuo com uma eficácia que jorra continuamente. É uma Fonte incompreensivelmente inesgotável e contínua; não estanque. Não possui “solução de continuidade”, dependente do “clamor” humano. Não equivale a um recipiente que se manuseia com uma torneira (“clamor”), que o ser humano abre na hora que lhe é conveniente. Não! Absolutamente! É como uma fonte natural que sai continuamente de uma rocha. Não se esgota.

Com efeito, a construção textual oriunda do versículo bíblico acima gizado, demonstra, com um tom de obviedade, que não existe outra condicionante para a purificação pelo infinito poder remidor do Sangue de Jesus, a não ser “andar na Luz”, cuja vontade é veiculada pelo único meio de Graça: a fé (conforme Efésios 2:8), daí porque a primeira frase se inicia com o elemento “SE”, daí avindo os efeitos. Contudo, o que pretende dizer o texto quando afirma “andar na Luz”? Significa andar em (e com) Jesus, que é A Luz. Uma vez estando com Ele e nEle, confessando os erros, pela fé, consequentemente – como diz claramente o texto epigrafado – a remissão se revela e purifica o pecador arrependido.
 
Poder-se-ia, numa criatividade humana racional e até compreensível, condicionar o poder infinito do Sangue de Jesus, a uma provocação litúrgica, construindo (sem alicerce bíblico) uma “doutrina”, segundo a qual alguns textos bíblicos deveriam ser reinventados, tais como: “Se andarmos na luz, como Ele na luz ele está, temos comunhão uns com os outros, e ('fazendo um clamor, com uma oração repetitiva e previamente elaborada') o sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado” ou “se confessarmos os nossos pecados (e clamarmos pelo Sangue de Jesus, em fórmulas repetitivas, na liturgia), Ele é fiel e justo para nos perdoar”. Tal não se dá, no entanto e aí ocorre confusão amiúde, que, afinal, banaliza, indiretamente, a eficácia inaudita e perene do precioso Sangue do Cordeiro Eterno de Deus. É preciso ter olhos de discernimento para bem enxergar e ter o cuidado de não cair em perfil herético.

Decerto, há, a rigor, quatro mecanismos para apequenar uma preciosidade da sã doutrina bíblica: ou o “doutrinador” combate veementemente a doutrina; ou ele simplesmente a nega; ou ele neutraliza ou, pior, ele banaliza. A forma mais sutil é o terceiro mecanismo, que aparentemente exalta, mas subliminarmente e implicitamente diminui. Adotar-se-á a eficácia “passiva” condicional ao “clamor” e periódica ou, ao contrário, adotar-se-á a eficácia “ativa” contínua, conforme o texto acima transcrito? Depende da escolha doutrinária que se abraça. Este pequeno rabisco literário tem o objetivo de esclarecer; não criticar. 

No espaço veterotestamentário, lá no Gênesis (Gn. 3:8), há uma narrativa simbólica que traz uma compreensão que corrobora o que aqui se sustenta. Tal se deu quando Adão transgrediu os preceitos divinos e se escondeu atrás das árvores do Jardim do Éden e Deus o “procurou”: “Adão, onde estás?”. Era como se o ser humano se escondesse atrás de seus conceitos dogmáticos religiosos e daquilo que ele plantou. Seguidamente, percebe-se que Adão sai de trás de sua religiosidade, vai para a Luz e Deus (Gn. 3:21) veste Adão de “peles de animais”, sem que Adão “clame” por aquela solução eterna. Assim é que, a eficácia se revelou ativamente, sem provocação humana, sinalizando para o ser humano, de forma profética, que a eficácia não é “passiva”; ela é poderosamente “ativa”, sem necessidade de provocação humana através do “clamor”. 

Nessa séria compreensão bíblica, indaga-se: que animal teria sido morto para vestir Adão? A resposta está no livro de Provérbios (Pv. 27:26): “Os cordeiros serão para te vestires...”. Então – em leitura contextual – Isaque indaga ao seu pai Abraão (Gn. 22:7): “onde está o cordeiro para o holocausto?”. A indagação ficou sem resposta durante anos e atravessou séculos, até que João Batista responde: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29). Essa assertiva está em sintonia com o texto de Apocalipse (Ap. 13:8): “(...) no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo”.

Sob esse ângulo, a eficácia “passiva” pelo “clamor” era adotada antigamente nos sacrifícios veterotestamentários, quando animais eram sacrificados em tipologia profética, dependendo da entrada humana ao “Santo dos Santos”, porque era “passiva”. Eram ofertados várias vezes em repetições sacramentais, porque era meramente tipológico. Não se dá assim após a morte e a ressurreição de Jesus. Não se pode continuar mantendo indiretamente o teor do sacrifício levítico mosaico num retrocesso à linha veterotestamentária com adoção de rituais e liturgias repetitivas. Afinal, Jesus já advertiu, de forma clara: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos” (Mateus 6:7). Esse esclarecimento é altamente importante para salutar compreensão.

Da narrativa bíblica, no espaço edênico (do Éden) acima trazida, verificar-se-á que Adão apenas saiu da escuridão atrás das árvores que havia plantado e foi para a Luz para ouvir a voz de Deus e o próprio Deus providenciou a solução única: “a morte do cordeiro” para vestir o ser humano. Indagação que se faz:  Adão, de sua vontade própria, “clamou” (adotando o poder “passivo” do Sangue do Cordeiro) ou, diversamente, apenas veio para a Luz, após a confissão de seu erro, pela fé, e Deus espontaneamente (adotando o poder “ativo” do Sangue do Cordeiro) remiu Adão? A resposta é intuitiva para quem tem olhos de bom discernimento.

À sombra dessa argumentação bíblica revelacional, quando se adota a passividade/inércia/condicional (ao “clamor”) do poder do Sangue de Jesus, tem-se uma ênfase antropocêntrica (ênfase no esforço humano; ênfase humana, na provocação por palavras litúrgicas e obrigatoriamente repetitivas). Ao revés. Quando se compreende mais profundamente a mensagem do texto acima trazido e se adota a atividade/dinâmica/contínua do poder maravilhoso do Sangue de Jesus, a ênfase é teocêntrica (ênfase na espontaneidade de Deus), como a Graça traduzida pelo favor imerecido. Assim, Deus atua sozinho, sem o auxílio (meritório) do intelecto humano e sem o tal “clamor”.

Com efeito, “clamar pelo Sangue”, como um tipo de fórmula repetitiva mística sacramental e litúrgica de proteção, criando um hábito tradicional e religioso, não constitui uma doutrina bíblica, pois na realidade o ser humano já foi comprado pelo Sangue de Jesus, já foi salvo e lavado, se o aceitar, pela fé, e “andar na Luz (Jesus é a Luz)” por isso aquele que, por fé, andar na Luz, alicerçado em Seu Nome, é mais do que vencedor por meio do Cordeiro de Deus (Romanos 8:37).

Não há necessidade, pois, de repetir reiteradamente a fórmula: “nós clamamos pelo Sangue de Jesus...” ou “cobre-me com o Sangue de Jesus...” ou “renovamos o clamor pelo Sangue...”, pois essa cobertura já foi efetuada de uma vez por todas e ela não perde o seu valor, pois o pecado humano não é maior do que a eficácia ativa do Sangue de Jesus, daí porque o Sangue de Jesus não é um misticismo que possui um “poder mágico” ou um “talismã”, mas a prova do sacrifício que garante continuamente a vitória sobre o pecado e sobre a morte humana. Basta andar na Luz e, pela fé, confessarmos os pecados, pois a consequência será inexorável: “o Sangue de Jesus nos purifica de todo pecado”, conforme assevera o texto ora sob comento. Glórias ao Seu Grande Nome!

Nessa perspectiva, há um fato bíblico tipológico e profético interessante que produz um ensino profundo. Quando o povo israelita, no êxodo, teve sede no deserto, o Senhor mandou Moisés, num primeiro momento, “ferir a Rocha” (promessa profética e eficácia contida do Sangue) e da Rocha brotou água. Quando o povo voltou a ter sede, o Senhor, da segunda vez e num segundo momento, mandou Moisés apenas “falar à Rocha” (eficácia passiva na linha judaizante veterotestamentária, sinalizando o “clamor”). Atualmente, num terceiro momento, com o advento de Cristo e o Seu Pacto Sacrificial, “fazendo  novas todas as coisas”, com a igreja, os crentes apenas terão que “andar na Luz” (eficácia ativa continuada sem condicionantes místicos, abolindo o “clamor” sinalizado no sacrifício animal). O problema é que muitos não alcançaram o terceiro momento profético, pela sua profundidade ímpar.

O que se vem a dizer é que o Sangue de Jesus é a garantia da vida eterna, do acesso a Deus, da redenção humana, propiciando santificação, além da proteção, vitória etc. Decerto, o ser humano pode confiar sempre e continuamente na eficácia ativa do Sangue de Cristo, de forma permanente, sem condicionantes à invocação através de fórmulas repetitivas místicas e sacramentais: “doutrina do clamor”. Não há necessidade de “clamar” para que ele nos “cubra”, como se a Sua eficácia fosse apenas passiva, inerte, apática, dependente de provocações humanas periódicas, como se houvesse um prazo de validade, com necessidade de novas invocações. Pensar o contrário, estar-se-ia apequenando e fragilizando a eficácia, rebaixando-a a um plano inferior ao pecado ou colocando-o no mesmo nível efêmero do tamanho do pecado humano. Afinal, a obra sacrificial salvífica cristológica já foi consumada na cruz do Calvário, de uma vez por todas. Deve-se, sim, expressar a gratidão pelo derramamento do Sangue do Senhor Jesus e aceitá-lo, pela fé, no coração.

Decerto, a doutrina do “clamor” pelo Sangue de Jesus, com alicerce no culto levítico legalista, de linha judaizante, baseado nos sacrifícios de animais, nega a eficácia “ativa” contínua e permanente para implantar a eficácia “passiva” condicional ao “clamor” (como nos tempos veterotestamentários) a uma invocação sacramental mística e essa doutrina surgiu no seio da igreja católica romana na Idade Média, quando se adotou o “clamor pelo santíssimo Sangue de Jesus” ou “clamor pelo Sangue do Sagrado Coração de Jesus”, com uma repetição periódica, mística, religiosa, iniciando obrigatoriamente com a frase previamente elaborada: “nós clamamos pelo Sangue de Jesus...”, frase litúrgica e repetitiva sem a qual não há perdão, não há acesso a Deus etc., o que quebranta a sã doutrina neotestamentária. 

Vai reafirmar essa doutrina religiosa do “clamor”, o sacerdote católico romano, Dom Cipriano Chagas, recomendando a repetição veemente do “clamor”, para “renovo” da proteção (vide pesquisa no Google), com a recomendação do uso da expressão: “nós clamamos pelo Sangue de Jesus...”, várias vezes durante o dia, acompanhado de novenas. Mais tarde, a referida doutrina antiescriturística foi adotada por alguns poucos segmentos protestantes e isoladamente por alguns grupos religiosos.

À sombra desse argumento espiritual, na carta aos Hebreus (Hb. 9:26), encontrar-se-á, combatendo o “clamor litúrgico” repetitivo: “de outra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado, pelo sacrifício de si mesmo”. Logo, o “clamor litúrgico” repetitivo, para “renovar” a remissão – como se houvesse prazo de validade – não se coaduna com a sã doutrina. Então, basta “andar na Luz” e crer (usar o único meio de Graça – Efésios 2:8).

Quando se mergulha no tecido bíblico neotestamentário, verificar-se que não há linha doutrinária cristã implícita e subliminar; toda sã doutrina é expressa, sob pena de cair em subjetividade e interpretação bíblica distorcida. Então, surgem algumas indagações, tais como: nos quatro Evangelhos, Cristo recomendou o “clamor litúrgico” repetitivo? No início da formação da igreja primitiva, no livro de Atos dos Apóstolos, há preceitos expressos no sentido de adotar a doutrina do poder “passivo” pelo “clamor litúrgico”? Nas epístolas/cartas neotestamentárias, incluindo as cartas paulinas, há adoção da doutrina do “clamor” de forma expressa? No livro do Apocalipse, há o preceito expresso para o “clamor”? As indagações ecoaram com resposta negativa, a menos que se exerça uma “ginástica intelectual subjetiva de contorcionista”, forçando retirar do Texto Sagrado o que ele não disse, criando um dogma litúrgico duvidoso inexistente e altamente questionável.

Na sequência temática, é altamente significativo verificar que a doutrina veterotestamentária e de teor judaizante, do “clamor”, não só fere o texto bíblico acima transcrito porque cria uma eficácia “passiva”, inferiorizada, dependente, como altera substancialmente outros tantos textos, do tecido bíblico neotestamentário, conforme se vê abaixo. Senão vejamos o demonstrativo seguinte, numa contextualização e visão sistemática, em alguns pequenos exemplos. Os que adotam a referida doutrina – sem respaldo bíblico – alteram os textos bíblicos abaixo transcritos.

1- O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Mateus 26:28, onde se lê: “... pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “... pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para – após o 'clamor' litúrgico repetitivo, haja” - remissão dos pecados”.

2 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Lucas 11:4, onde se lê: “e perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos deixes entrar em tentação, mas livra-nos do mal”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “e – através do 'clamor' pelo Sangue de Jesus – perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo aquele que nos deve; e – renovamos o 'clamor' – não nos deixes entrar em tentação, mas – pelo 'clamor' ao Sangue de Jesus – livra-nos do mal”.

3 -  O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 3:25, onde se lê: “ao qual Deus propôs como propiciação, pela fé, no seu sangue, para demonstração da sua justiça por ter ele, na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “ao qual Deus propôs como propiciação pela fé, no seu sangue – através do 'clamor' litúrgico – para demonstração da sua justiça por ter ele, na sua paciência, deixado de lado os delitos outrora cometidos”.

4 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 3: 28, onde se lê: “concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé – após o 'clamor' litúrgico – sem as obras da lei”.

5 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 5:1, onde se lê: “justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “justificados, pois, pela fé, tenhamos – desde que haja o 'clamor' litúrgico – paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo – após o 'clamor' litúrgico”.

6 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 5:9, onde se lê: “logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “logo muito mais, sendo agora justificados pelo – e através do 'clamor' litúrgico – seu sangue, seremos por ele salvos da ira”.

7 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 6:22, onde se lê: “mas agora, libertos do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação e, por fim, a vida eterna”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “mas agora, libertos do pecado – apenas após o 'clamor' litúrgico repetidas vezes – e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para – através da oração do 'clamor' – santificação e, por fim, a vida eterna”.

8 -  O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Romanos 8:1, onde se lê: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que – desde que façam o 'clamor' litúrgico – estão em Cristo Jesus (pois sem o 'clamor' a ausência de condenação é ineficaz)”.

9 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Coríntios 11:25, onde se lê: “semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto – no 'clamor' litúrgico – todas as vezes que o beberdes – no 'clamor' litúrgico – em memória de mim”.

10 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em II Coríntios 5:19, onde se lê: “pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “pois que Deus estava em Cristo reconciliando – condicionado ao 'clamor' litúrgico - consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões – desde que 'clamem' – e nos encarregou da palavra da reconciliação”.

11 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Efésios 1:7, onde se lê: “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “em quem temos – através do 'clamor' litúrgico – a redenção pelo seu sangue – através da oração do 'clamor' – a remissão dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça – desde que se pague um 'preço'”.

12 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Efésios 2:8, onde se lê: “porque pela graça sois salvos, por meios da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “porque pela graça sois salvos, por meio – 'corrigindo': na verdade são 'cinco meios'; não um como diz o texto, pois Paulo se equivocou – e isto não vem de vós, é dom de Deus – recebido através do 'clamor' litúrgico”.

13 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Efésios 2: 13, onde se lê: “mas, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “mas, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo – necessariamente através da oração do 'clamor' litúrgico 'revelado' – chegaste perto”.

14 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Colossenses 1:20, onde se lê: “e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da cruz – desde que haja o 'clamor' litúrgico – por meio dele – renovando o 'clamor' – reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus”.

15 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Timóteo 1:3, onde se lê: “como te roguei, quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinassem doutrina diversa”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “como te roguei – após o 'clamor' litúrgico – quando partia para a Macedônia, que ficasse em Éfeso, para advertires – no 'clamor' – a alguns que não ensinassem doutrina diversa ... salvo a do 'clamor' litúrgico”.

16 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Timóteo 2:1, onde se lê: “exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “exorto, pois, antes de tudo, que se façam – primeiramente o 'clamor' litúrgico – súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens”.

17 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Timóteo 3:2, onde se lê: “é necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar (...)”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “é necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro – faça sempre o 'clamor' litúrgico, sem dele se esquecer - apto para ensinar – sobretudo a 'doutrina do clamor' litúrgico (...)”.

18 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em II Timóteo 4:5, onde se lê: “tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre bem o teu ministério”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “tu, porém, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre bem o teu ministério – não se esquecendo do 'clamor' litúrgico”.

19 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 8:12, onde se lê: “porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados – desde que faças o 'clamor' litúrgico – não me lembrarei mais”.

20 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 9:14, onde se lê: “... quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “... quanto mais o sangue de Cristo – através do 'clamor litúrgico' repetitivo – que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará – após o 'clamor' – das obras mortas a vossa consciência, para servirdes ao Deus vivo”.

21 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 10:17, onde se lê: “E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniquidades”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “E não me lembrarei mais de seus pecados e de suas iniquidades – desde que faças o 'clamor' litúrgico repetitivo”.

22 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 9:22, onde se lê: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão – daí a necessidade de se fazer o 'clamor' litúrgico”.

23 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 10:19, onde se lê: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus” (o texto é claro em demonstrar o poder ativo sem a necessidade da oração sacramental previamente fabricada do “clamor”, portanto, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus – apenas através do 'clamor' litúrgico e repetitivo”.

24 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 10:29, onde se lê: “de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado, e ultrajar ao Espírito da graça?”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver por profano o sangue do pacto, com que foi santificado – somente através do 'clamor' litúrgico repetitivo – e ultrajar ao Espírito da graça”.

25 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Hebreus 12:24, onde se lê: “e a Jesus, o mediador de um novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “e a Jesus, o mediador de um novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel – desde que haja o 'clamor' litúrgico e repetitivo”.

26 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Pedro 3:18, onde se lê: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus – apenas através e obrigatoriamente pelo 'clamor' litúrgico repetitivo – sendo, na verdade morto na carne, mas vivificado no espírito – e relembrado através do 'clamor' litúrgico”.

27 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I Pedro 4:8, onde se lê: “tendo, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “tendo, antes de tudo, ardente amor uns para com os outros – desde que dentro da mesma instituição eclesiástica – porque o amor cobre uma multidão de pecados – desde que se faça o 'clamor' litúrgico, do contrário o texto não tem efeito”.

28 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I João 2:2, onde se lê: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “E ele é a propiciação pelos nosso pecados – apenas após se fazer o 'clamor' litúrgico – e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo – desde que o mundo também faça, necessariamente, o 'clamor' litúrgico”.

29 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I João 2:12, onde se lê: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados por amor do seu nome”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados – após necessariamente o 'clamor' litúrgico – por amor do seu nome”.

30 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I João 3:5, onde se lê: “E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados; e nele não há pecado”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os pecados – desde que se faça o 'clamor' litúrgico – e nele não há pecado”.

31 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em I João 1:7 , onde se lê: “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está – e frequentar a nossa organização eclesiástica e o nosso templo religioso – temos comunhão uns com os outros – desde que entre os irmãos da mesma organização eclesiástica nossa – e o sangue de Jesus, seu Filho – após o 'clamor' litúrgico repetitivo – nos purifica de todo pecado”.

32 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Apocalipse 1;5, onde se lê: “e da parte de Jesus Cristo, que é a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “e da parte de Jesus Cristo, que é a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo seu sangue nos libertou – e a libertação só ocorrerá desde que, por 'revelação' se faça o 'clamor' litúrgico repetitivo – dos nossos pecados”.

33 - O versículo bíblico, que revela o poder “ativo” do Sangue de Jesus, encontrado em Apocalipse 5;9, onde se lê: “E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação.”, com a adoção da doutrina do poder “passivo” condicional ao  “clamor”, o referido texto seria implicitamente alterado para: “E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens – apenas os que fazem o 'clamor' litúrgico repetitivo – de toda tribo, e língua, e povo, e nação”.

Em tom de conclusão, percebe-se nitidamente que, em exame puro às Sagradas Escrituras, numa leitura contextual e com uma pesquisa sistemática, verificar-se-á que o poder do Sangue de Jesus, possui eficácia “ativa”; não “passiva” e condicional ao “clamor” litúrgico e repetitivo, como uma oração com palavras sacramentais previamente elaboradas, como um ritual, conforme aqui fartamente demonstrado à luz da Palavra de Deus, de maneira que não se deve adotar doutrina estranha ao Texto Sagrado. Deus abençoe aos leitores desta pequena incursão literária bíblica. 

Por Escritor Ézio Luiz Pereira
 

   
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